“A Luz dos homens…”

Adoração Eucarística - Fevereiro 2017

DIA VOCACIONAL DA FAMÍLIA CARMELITA DE FÁTIMA

I. Leitura bíblica

Da Primeira Carta de S. João (1 Jo 1, 5b-10):

“Deus é luz e n’Ele não há trevas. Se dissermos que estamos em comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas se caminharmos na luz, como Ele vive na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a maldade. Se dissermos que não pecámos, fazemos d’Ele um mentiroso e a sua palavra não está em nós”.

Meditação

Da Homilia de S. João Paulo II na Beatificação de Francisco e Jacinta Marto:

“Por desígnio divino, veio do Céu a esta terra, à procura dos pequeninos privilegiados do Pai, «uma Mulher revestida com o Sol» (Ap 12, 1). Fala-lhes com voz e coração de mãe: convida-os a oferecerem-se como vítimas de reparação, oferecendo-Se Ela para os conduzir, seguros, até Deus. Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus como quando uma pessoa - explicam eles - se contempla num espelho. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: «Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isto sim que a gente não pode dizer». Deus: uma luz que arde, mas não queima. A mesma sensação teve Moisés, quando viu Deus na sarça ardente; lá ouviu Deus falar, preocupado com a escravidão do seu povo e decidido a libertá-lo por meio dele: «Eu estarei contigo» (cf. Ex 3, 2-12). Quantos acolhem esta presença tornam-se morada e, consequentemente, «sarça ardente» do Altíssimo”.

Cântico

Senhor, Tu és minha luz, meu Deus, dissipa as minhas trevas. / Senhor, meu Deus, dissipa as minhas trevas.

[1º momento de silêncio]

II. Leitura bíblica

Do Evangelho de S. João (Jo 1, 1-9):

“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele, e sem Ele nada foi feito. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem”.

Leitura carmelita

Do Último Retiro de Santa Isabel da Trindade:

Eis a fé, a bela luz da fé, que me aparece. É só ela que me deve iluminar para ir ao encontro do Esposo. O salmista canta que Ele se «esconde nas trevas», e, por outro lado, parece contradizer-se ao afirmar que “a luz o rodeia como uma veste”. Porém, o que para mim ressalta, desta aparente contradição, é que devo mergulhar na “treva sagrada”, fazendo a noite e o vazio em todas as minhas potências; então, encontrarei o meu Mestre, e «a luz que o rodeia como uma veste» me envolverá também a mim, porque Ele quer que a esposa brilhe com a sua luz, unicamente com a sua luz, «tendo a claridade de Deus» (UR 10).

Cântico

Refrão: Por entre todas as noites, vazios e impotências/ Eu quero fixar-Vos sempre,/ Permanecer sob a vossa luz.

Estrofe: Ó meu Astro amado, fascinai-me, Que eu já não possa sair da vossa irradiação!

[2º momento de silêncio]

v. Adorações anteriores

 

  [imagem: James Tissot (1836-1902)]