“Luz das Nações…”

Adoração Eucarística - Fevereiro 2016

DIA VOCACIONAL DA FAMÍLIA CARMELITA DE FÁTIMA

I. Leitura bíblica

Da Epístola aos Hebreus:

“Uma vez que os filhos dos homens têm o mesmo sangue e a mesma carne, também Jesus participou igualmente da mesma natureza, para destruir, pela sua morte, aquele que tinha poder sobre a morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que estavam a vida inteira sujeitos à servidão, pelo temor da morte. Porque Ele não veio em auxílio dos Anjos, mas dos descendentes de Abraão. Por isso devia tornar-Se semelhante em tudo aos seus irmãos, para ser um sumo sacerdote misericordioso e fiel no serviço de Deus, e assim expiar os pecados do povo. De facto, porque Ele próprio foi provado pelo sofrimento, pode socorrer aqueles que sofrem provação” (Hebr 2, 14-18).

Leitura carmelita

De uma poesia de Santa Teresinha:

«Preciso de um coração ardente de ternura

«Que me dê a sua força sem reserva

«Que ame tudo em mim, mesmo a minha fraqueza…

«Que nunca me abandone de noite nem de dia.»

Não pude encontrar nenhuma criatura

Que sempre me amasse, sem nunca morrer

Preciso de um Deus que se revista da mesma natureza

Que se torne meu irmão e possa sofrer!

Tu ouviste-me, único Amigo que eu amo

Para me encantares o coração, fazendo-Te mortal

Derramaste o teu sangue, mistério supremo!…

E continuas a viver por mim no Altar.

Se eu não posso ver o brilho da tua Face,

Nem ouvir a tua voz cheia de doçura

Posso, ó meu Deus, viver da tua graça” (P 23).

 

Cântico Tu que conheces minha pequenez,/ Não receias baixar-Te até mim!/ Vem ao meu coração, Hóstia branca que eu amo,/ Vem ao meu coração, ele anseia por Ti // Oh se a tua bondade me deixasse/ Morrer de amor depois desta graça!/ Jesus, ouve o meu grito, ouve a minha ternura,/ Vem ao meu coração, vem ao meu coração.

[1º momento de silêncio]

 

II. Leitura bíblica

Do Evangelho de São Lucas:

“Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo»” (Lc 2, 22-32).

 

Leitura carmelita

Dos Escritos de Santa Teresa de Jesus:

“Quero todavia, filhas, declarar (…) esta oração (…), onde, me parece a mim, o Senhor começa a dar a entender que ouve a nossa petição, e começa, já aqui neste mundo, a dar-nos o Seu reino, para que deveras O louvemos e santifiquemos o Seu Nome e procuremos que todos o façam. É já coisa sobrenatural e que não podemos procurar por nós mesmos, por mais diligências que façamos; porque é um pôr-se a alma em paz, ou pô-la o Senhor, para melhor dizer, com a Sua presença, como fez ao justo Simeão, porque todas as potências se sossegam. Entende a alma, de um modo muito diverso do entender com os sentidos exteriores, que já está ali junto, mesmo ao pé de Deus, que, com mais um poucochinho, chegará a estar feita uma mesma coisa com Ele por união. Isto, não porque O veja com os olhos do corpo, nem com os da alma. O justo Simeão também não via do glorioso Menino pobrezinho, mais do que as faixas em que O levavam envolto e a pouca gente que ia com Ele na procissão, que mais pudera julgá-l’O filho de gente pobre, que filho do Pai celestial; mas o mesmo Menino deu-se-lhe a conhecer” (CP 31, 2).

“Porque o mesmo Senhor nos disse que é caminho e também disse o Senhor que é luz” (6M 7, 6).

“Dê-nos o Senhor luz” (Ct 2, 13).

“Ao menos um, Senhor, ao menos um, que eu agora Vos peço, alcance a luz de Vós, para que muitos a venham a ter. Não por mim, Senhor, que não a mereço, mas pelos méritos de Vosso Filho” (Excl XI, 3).

 

Cântico

Refrão: Levanta-te, Jerusalém, eis a tua luz;/ a glória do Senhor se levanta sobre ti.

Estrofe: O Senhor deu a conhecer a salvação,/ aos olhos das nações revelou a sua justiça./ Recordou-se da sua bondade e fidelidade/ em favor da casa de Israel.

[2º momento de silêncio]

v. Adorações anteriores

 

[imagem: James Tissot (1836-1902), Apresentação de Jesus no Templo, Brooklyn Museum, Nova Iorque]